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Associação Portuguesa de Estudos Europeus

​Reino Desunido

Na madrugada de hoje, o resultado do Referendo britânico começou a evidenciar uma realidade distinta do dia anterior. Se os europeus e os britânicos se tinham deitado com uma ligeira vantagem do Bremain, acordaram com a clara saída do Reino Unido. Este Estado-membro, com características sui generis, cuja integração custosa evidenciou a apresentação de diferentes rumos para o projeto europeu, assume a liderança no abandono da União Europeia.

Tal como Bernardo Pires de Lima defende, acredito que as consequências da saída do Reino Unido, neste ponto, serão fundamentalmente prejudiciais a nível interno. Com a consciência dos primeiros resultados, as consequências foram-se evidenciando. A nível político, Nigel Farage, líder do UKIP, cedo cantava de vitória, assinalando o 23 de junho como novo dia da independência britânica. A opinião partilhada também por Boris Johnson revelou-se oposta à intenção da Escócia e da Irlanda do Norte. No que toca à economia, igualmente evidente, desde os primeiros resultados se ressentiu, chamando à atenção de Tóquio com a conferência de imprensa do Ministro dos Negócios Estrangeiros do Japão. 

Quais os ganhos do Reino Unido com esta atitude? Até agora podemos concluir que do salto independentista as fissuras na união do Reino Unido são mais fortes que na própria União Europeia, que David Cameron apresenta o seu cargo à disposição e que o pretexto económico dos movimentos nacionalistas não se confirma, em particular com a queda do valor da libra para valores históricos e com o receio dos investidores asiáticos. Aguardamos o resultado das conversações no seio do G7.
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As reações europeias que agora surgem terão de ser analisadas de acordo com o que seria previsível. O mais surpreendente não será o incentivo de líderes de partidos ou governos nacionalistas no efeito dominó, mas precisamente o oposto. Andrzej Duda veio reforçar a necessidade da união dos Estados-membros, Angela Merkel demonstra o esforço político pleno da Alemanha no projecto europeu e Jean-Claude Juncker incentiva à apresentação célere da saída formal do Reino Unido. O desconhecimento do que sucederá deixa este capítulo por aberto, com a certeza de que assistimos a um momento histórico do projeto europeu.
Pedro F Moniz 
Licenciado em Relações Internacionais
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